ELA É O APOIO QUE ME ENCOSTO,
ELA É O SOL DO MEU DIA,
E QUE NÃO IMPORTA O QUE DIGAM A SEU RESPEITO
MEU DEUS, ELA ME ACEITOU E ME TORNOU TUDO QUE SOU HOJE.
SHE’S MY ROCK
COMO AS COISAS funcionam para o homem envolvido? Quais são suas experiências com respeito à química que ocorre nos primeiros instantes ao conhecer uma mulher que ama demais? E o que acontece a seus sentimentos conforme o relacionamento prossegue, principalmente se o homem começa a modificar-se e tornar-se mais saudável ou mais doente?
Robin Norwood relata que alguns dos homens em que entrevistou, cuja uma delas será contada logo mais, conseguiram um grau incomum de autoconhecimento, como também um discernimento considerável nos padrões de relacionamentos com as mulheres que foram suas parceiras. Muitos desses homens que estão se recuperando de vícios tem a ajuda de anos de envolvimento terapêutico com os Alcoólicos Anônimos ou Narcóticos Anônimos, e consequentemente são capazes de identificar a atração que as mulheres co-alcóolotras sentiam por eles conforme se afundavam no vício, fizeram terapias mais tradicionais, que os ajudaram a entender melhor a si próprios, bem como a seus relacionamentos.
De várias entrevistas que Robin fez, embora os detalhes diferenciem-se de história para história, está sempre presente a atração por uma mulher forte que, de certa forma, promete compensar o que falta a cada homem e à vida dele.
Tom: 48 anos; sóbrio há doze; o pai morreu de alcoolismo, como também um irmão mais velho.
Lembro-me da noite em que conheci Elaine. Foi num baile no clube de campo. Ambos estávamos aproximadamente com vinte anos, e ambos namorávamos. O fato de eu beber já era um problema. Fora preso uma vez por dirigir bêbado, quando tinha vinte anos, e dois anos mais tarde sofrera um acidente de carro, que aconteceu porque eu bebera demais. Mas logicamente não pensei que o álcool estivesse me fazendo mal. Eu era simplesmente um jovem rapaz em crescimento que sabia como aproveitar a vida.
Elaine estava com um conhecido meu, que nos apresentou. Ela era muito atraente e fiquei feliz quando fizemos a famosa “troca de parceiros” para uma outra dança. Naturalmente, eu bebera naquela noite, de forma que me sentia pouco atrevido; uma vez que queria impressioná-la, enquanto dançávamos, tentei alguns passos bem extravagantes. Eu esforçava-me tanto para ser gracioso que fui literalmente para cima de um outro casal e dei um soco no estômago da mulher. Fiquei realmente embaraçado e não consegui dizer muita coisa a não ser murmurar que me desculpassem, mas Elaine em instante algum ficou sem jeito. Pegou a mulher pelo braço, desculpou-se com ela e com o parceiro dela, e acompanhou-os até seus lugares. Ela foi tão meiga que o marido da outra ficou provavelmente satisfeito por tudo ter acontecido. Em seguida, ela retornou, bastante preocupada comigo também. Se fosse uma outra mulher, ter-se-ia zangado e nunca mais me dirigido a palavra. Bem, resolvi que não a deixaria escapar, depois daquilo.
O pai dela e eu sempre nos demos muito bem, até sua morte. Logicamente, ele também era alcóolotra. E minha mãe adorava Elaine. Ela sempre dizia a Elaine que eu precisava de alguém como ela para cuidar de mim.
Por um bom tempo Elaine continuou acobertando-me, como fizera naquela primeira noite. Quando ela finalmente conseguiu ajuda para si e parou de tornar as coisas fáceis para eu continuar bebendo, eu disse que ela não me amava mais e fugi com minha secretária de 22 anos. Após aquilo, decaí rapidamente. Seis meses mais tarde, fui à minha primeira reunião do A.A., e tornei-me sóbrio desde então.
Elaine e eu reatamos após eu estar sóbrio já há um ano. Foi realmente difícil, mas ainda existia muito amor entre nós. Não somos as mesmas pessoas que se casaram há vinte anos, mas ambos gostamos mais de nós mesmos do que gostávamos na época, e tentamos ser honestos um com o outro todos os dias.
A atração de Tom por Elaine
O que aconteceu entre Tom e Elaine é típico do que acontece entre um alcóolotra e um co-alcóolotra aos se encontrarem pela primeira vez. Ele cria problemas e ela, ao invés de ficar ofendida, imagina como ajudá-lo, como acobertar as coisas e fazer com que ele e todas as outras pessoas fiquem confortáveis. Ela provoca um sentimento de segurança, que para ele significa atração poderosa, uma vez que sua vida está se tornando incontrolável.
Quando Elaine juntou-se ao Al-Anon (terapia em grupo para co-alcóolotras) e aprendeu a parar realmente de ajudar Tom a ficar doente, acobertando tudo para ele, Tom fez o que muitos viciados fazem quando a parceira começa a se recuperar. Ele vingou-se tão dramaticamente quanto pôde e, uma vez que existe para cada homem alcóolotra muitas mulheres co-alcóolotras procurando alguém para salvar, ele rapidamente encontrou uma substituta para Elaine, uma outra mulher que estava disposta a continuar com o tipo de resgate e de permissão que agora Elaine recusava proporcionar a ele. Além disso, ele ficou tão doente que suas escolhas limitaram-se a duas: começar a recuperar-se ou morrer. Só quando suas alternativas se tornaram tão lúgubres foi que ele decidiu mudar.
O relacionamento está atualmente íntegro, porque essas duas pessoas entraram nos programas Anônimos, A.A. no caso de Tom, e Al-Anon no caso de Elaine. Lá aprenderam, pela primeira vez na vida, a relacionar-se de forma saudável e não manipuladora.
maz ooolha!!! te puxou nessa, einh!! ahuahuahu
ResponderExcluirmuito bom!!
to seguindo FINALMENTE hehehe
beijaoo
Aeeeee Mumuzinho, meu amigo de fé, irmão camarada!!!!! Valeu, tua opinião é extremamente importante pra mim, amo-te maninho!
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